O Alaúde É O Meu Atabaque
De Um Som Sem Direção
Por Vezes Penso Em Me Desfazer
Como Uma Luz
A Permear A Escuridão
Não Sei Para Onde Seguir
Ou Se Meu Dever É Sempre Ir
O Meu Alento Antigo
É Guardado Pelo Tempo
Ungido Sob Uma Bela Proteção
Assegurado Por Sonetos
Envolto Absorto De Emoção
Regido Por Uma Velha Canção
Que Me Ensinava A Caminhar
Com O Calor De Um Coração
Bater E Debandar?
Lutar E Socorrer?
Correr Em Tempos De Equilibrar?
Um Holofote Astuto
Nos Trilhos Em Vibração
Tremulando Por Cantar…
Caminha O Semeador.
Ferramentando O Ar
Forte É O Som Do Arco,
Julgo As Próprias Mãos,
No Estribilho Do Ancourador.
Não Há Paz Duradoura,
Se Junto Ao Estardalhaço,.
Provermos O Latão
As Redes São Os Ventos
A Pulsar Nas Veias Dos Libertos
Pelo Nosso Irmão Devemos Caminhar
Aos Sons Dos Poços Invisíveis
Em Destino A Girar
Mundo A Nos Gerir
Traçados Trilhos A Guiar
Em Alivio, Devemos Vagar
Em Presteza Nos Impor
Em Olhar Altivo, Recobrar
E Assim, Crescer, Por Simples Recompor.
Na Inclusão Em Largo Laço
Conhecer O Caminho É Prioritário
Centralizar É Preciso
Caminhar É Necessário
Transfigurar Coragem Na Fonte
Da Semente A Alusão
No Rebento Da Criação
E Recriar Em Pio Atento
De Outros Mundos, O Desalento
Distinto Entre Querelas De Ferro E Aço
Mais Que Fogo E Gelo, Eu Sou o Espaço.